18 de set. de 2010

Tormento e tempo ;

Eu continuo aqui, sentada. Não sabendo ao certo o que fazer e se devo fazer. Cresce em mim a vontade de ir até sua porta e lhe dizer que não cruze meu caminho nunca mais. Pena que isso é só vontade. Vontade sem força não tem futuro. Tento escrever sobre como estou bem sem você e, agradeço por ainda conseguir mentir, pelo menos, pra mim mesma. Cansei de passar meus dias vazios e no final da noite tentar escrever sobre sentimentos encobertos pelo tempo. Maldita neblina do tempo. Por culpa dele estou mais confusa do que era. Por culpa sua, não sei o que sinto mais. E culpo a mim por ainda estar presa a esse sentimento. Correr já não adianta. Correr me leva de volta a você. Lágrimas se secaram, o tempo passa rápido, quase despercebido. A angústia cresce ao sentir que eu não sinto. Não sinto mais satisfação, não sinto mais aquela alegria que eu sentia. Sinto apenas vontade de esperar meu dia passar tranquilamente. Digo que não quero te ver, porque é verdade. A distância é minha melhor aliada ultimamente. Me contradigo a todo momento, não conseguindo escolher se é melhor ficar no escuro ou na claridade. A claridade me reconforta, mas na escuridão eu me escondo. Quando está claro, vejo tudo nitidamente. No escuro, não vejo nada. Não consigo imaginar porque ainda me sinto assim. Porque ainda doi pensar em você. Não devia doer nesta altura do campeonato, afinal, as coisas não são como eram e nem serão como esperaríamos que fosse. Eu só espero pelo dia certo, o dia que nos encontraremos, nos olharemos e eu direi que agora não adianta mais. Você que fique com suas "experiências", com a sua "maturidade", com as suas "diversões". Eu vou esperar. Mesmo enquanto meus sentimentos são encobertos. Mesmo enquanto minha fraqueza está tomando meus gestos e estampada em meus olhos. Eu vou esperar que esse tormento passe.

Lyah.

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